Perdoar ou não perdoar - Diane de Camillis
628
wp-singular,post-template-default,single,single-post,postid-628,single-format-standard,wp-theme-bridge,ajax_updown_fade,page_not_loaded,,qode-theme-ver-13.3,qode-theme-bridge,disabled_footer_bottom,wpb-js-composer js-comp-ver-5.4.5,vc_responsive

Perdoar ou não perdoar

Perdoar ou não perdoar

Perdoar ou não perdoar?

Dizem que quando temos alguma mágoa por alguém, devemos perdoar para nos livrarmos de um sentimento ruim.

Então eu lhe pergunto: como perdoar alguém que traiu sua confiança, desrespeitou ou decepcionou você? Como simplesmente perdoar a fraqueza ou falta de caráter do outro pode fazer bem a você?

Você não deixará de ser superior, o que obviamente é, por não passar por cima de um sentimento que lhe fez mal.

Concordo que alimentar esse sentimento não fará bem nenhum e tentar ignorar – o que não é fácil – é a melhor solução. Ignorar não é a mesma coisa que perdoar; e perdoar seria como libertar o outro da culpa devida.

Portanto, não acho correto perdoar alguém que não só falhou como ser humano, mas que principalmente não se redimiu. É muito fácil errar e ficar por isso mesmo. É muito fácil ser perdoado sem ter feito nada para merecer o perdão.

Não há dúvida de que todos erramos e merecemos uma segunda chance, mas há menos dúvida ainda no fato de que não se tem como perdoar quem nunca sequer, admitiu que errou. Os que pedem perdão merecem nossa consideração de, quem sabe um dia, perdoarmos.

Os que não pedem, não merecem serem libertos de seu erro. E não se preocupe porque isto um dia pesará contra eles.

Não há como perdoar, quem não pede perdão.

Perdoar ou não perdoar

No Comments

Post A Comment